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01/07/2025

UMA HOMENAGEM A RUDI RESENER!

nascido em 03/09/1943 na cidade de Santa Rosa – RS, filho de Germano Carlos Resener, brasileiro e Tereza Wendland Resener, alemã nascida na Russia. Criado na zona rural, não falava o português até os sete anos quando começou a frequentar a escola primaria onde estudou até a quarta série, esta a qual fez duas vezes pelo gosto de estudar e a falta de continuidade no ensino.

 Com 13 anos queria ir para a cidade (não gostava de trabalhar no sitio), então o pai o colocou em uma carroça e o levou para a cidade, porém disse a ele que se resolvesse ficar ele não deveria pedir mais nem um centavo aos pais. Quando chegou a cidade conseguiu um emprego na Ferramentaria Irmãos Frankhauser, uma família de suíços que lhe ensinou a arte da ferramentaria. Seu salário era o valor da pensão onde dormia e a alimentação. Muitas das vezes comia apenas mangas que caiam do pé nos fundos da pensão.

Quando atingiu a maioridade serviu ao exercito nacional e quando deu baixa resolveu que seria musico, formando uma banda que tocava nos bailes da região, incluindo os países da fronteira. Sua especialidade era o acordeom (gaiteiro), instrumento o qual aprendeu a tocar sozinho quando criança.

Quando fez 23 anos, se mudou para Palotina no Paraná onde veio trabalhar com o cunhado em uma olaria. Após isso se mudou para Apucarana, onde abriu um posto de molas com o irmão. Nas horas vagas fabricavam gaiolas de autocros onde também se aventurou como piloto em várias corridas na região.

Quando fez 23 anos, se mudou para Palotina no Paraná onde veio trabalhar com o cunhado em uma olaria. Após isso se mudou para Apucarana, onde abriu um posto de molas com o irmão. Nas horas vagas fabricavam gaiolas de autocross onde também se aventurou como piloto em várias corridas na região.


Fez negócios com Colombia, Bolivia, Peru também. Na américa central atendeu países como Republica Dominicana, Mexico onde fez outra grande amizade com o Sr. Lima, que o inseriu em diversos mercados no ramo de processamento e refinamento de chumbo. Era chamado de engenheiro Rudi, apesar de ter estudado apenas até a quarta série do ensino fundamental. Foi um brilhante profissional, formou e orientou diversos outros profissionais na área, inclusive seu filho Guilherme, que desde 2009 trabalhou com o pai e hoje, engenheiro mecânico formado da continuidade aos projetos e ideias que seu pai um dia imaginou.

Outra paixão era os jipes, trilhas e rallys que gostava de participar, onde em 2022, no auge de seus 79 anos, participou do Rally dos Sertões, edição comemorativa de 30 anos, onde ao longo de duas semanas cruzou o pais dormindo em barracas e acompanhando os competidores. Nesta viajem ganhou o apelido carinhoso de sanfoneiro da boate azul, visto que a musica foi escrita em uma boate em Apucarana, sua cidade. 

Cultivou diversas amizades, sempre acompanhado de boas conversas e uma cervejinha que não podia faltar.


Faleceu em 2024 aos 80 anos na cidade de Londrina, vitima de um câncer.


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